Na última sexta-feira fui muito questionado pelo amigo, professor Raimundo Gerson, um educador de primeira linha. É bem verdade que é polêmico e questionador mas geralmente tem razão no que postula. No caso, não conseguia admitir como eu, sendo membro da Marambaia, tenha conseguido um espaço para jogar futebol com outros amigos que não os da igreja que frequentamos. Chamou-me de traidor, achando que meu coração já não bate mais pela Marambaia. Expliquei-lhe que esse time foi criado por mim por representar um sonho antigo de ter uma equipe a qual pudesse administrar conforme minha vontade e entendimento. Usando todo seu estilo de adepto do PSOL, insistiu que eu pudesse incluir nas atividades esportivas deste domingo (05/04) o grupo da Marambaia. Expliquei-lhe que a Marambaia tem muito prestigio e uma diretoria de jovens que bem poderia estar atenta a isso e segui meu caminho.
Ao chegar para a partida marcada no segundo bis, as 07:40hs da manhã, recebia do oficial de plantão a informação dando conta que, como o pagamento não havia sido realizado até sexta-feira, nosso jogo não poderia ser realizado. Frustrado, coloquei-me a pensar onde havíamos errado. Liguei pro Mauro e falei com o Edeilson, meus colaboradores diretos, mas nada me convencia.
Conversando com o Valdemir, poucas horas depois, e, ao relatar-lhe o ocorrido, ouvi dele a declaração: " Isso foi praga do Raimundinho"!
Será!
