terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

DISTRITAIS E DEPARTAMENTAIS

Qualquer treinador de clube de futebol deseja ter os melhores jogadores, não é verdade?

Os administradores de empresas procuram cercar-se dos melhore colaboradores. Certo?

As medalhas do mérito acadêmico são recebidas pelos alunos que se destacam. ok?

Em todos os âmbitos administrativos os olhos dos líderes se voltam para aqueles que se destacam. É bem verdade que em muitos casos entram os filhos, a espôsa, os amigos e até as amantes. Nesse último caso nem sempre o critério da competência é observado. Aliás, dificilmente é considerado.

Mas, algo que me chama a atenção é a falta de critério da administração da nossa Igreja em relação a escolha dos pastores distritais e departamentais. Tem-se a nítida impressão que na verdade não há critério algum. Quem sou eu pra estabelecer as condições nas quais essas definições se deveriam dar! No entanto, me parece óbvio que, por exemplo, deveriam ser estabelecidos dois grupos de pastores. Aqueles considerados aspirantes, que seriam colocados nas pequenas congregações, nas capelanias e etc...O segundo grupo seria composto por aqueles pastores experimentados, notadamente bons administradores e eficientes na oratória. Esses seriam guindados aos grandes distritos pastorais e até seriam deixados numa lista de espera para departamentos. Com isso, se evitaria que muitos dos que hoje ocupam departamentos e estão a frente de grandes distritos fossem tão criticados. O pior é que, uma vez colocados, não adianta ninguém gritar; o período é de três anos, no mínimo em cada distrito. No departamento, então, a coisa parece vitalícia. Faço uma pergunta: que pastor distrital dos que hora temos na ABA você pediria pra ser seu distrital? Distritais experimentados e aptos, no meu entendimento, temos Dailson Bezerra, Guedelha, Eliel, Renato e Neto, além do Pr. Álvaro, do Marco I. Há alguns distritos grandes que são absolutamente dependentes da liderança local. Quando o primeiro ancião de uma igreja dessa é bom, as coisas continuam acontecendo com qualidade, ficando o Pastor como um colaborador privilegiado. Que falta faz a um distrito um pastor como o atual capelão do HAB!

No âmbito dos departamentos da ABA, aí é um problema sério! Parece que claramente o "critério" foi: VOCÊ VAI SER NOMEADO, MAS FIQUE CALADO; APENAS CUMPRA O QUE EU LHE DISSER! Gente, aqui pra nós, tem cada departamental que você não pode nem criticar! Dá dó! Você olha e pensa: ele não tem culpa de estar lá!

Bem recentemente foi colocado num departamento da ABA um que eu não sabia se chorava ou ria. Saiu rapidinho!!

Gente, só estou reproduzindo aqui aquilo que todos vocês pensam, mas que não tem espaço para tornar público.

Fico com a convicção que essas posturas não mais continuarão a acontecer!