terça-feira, 18 de agosto de 2009

QUE PARCERIA É ESSA???

Outro dia fui a Igreja da Marambaia em horário de aula da Escola Adventista da Marambaia. Um funcionário recepcionou-me e ingagou quem eu era e o que desejava. Após identificar-me, foi permitida minha entrada. Normal a atitude do funcionário. Afinal, desempenhou seu papel com responsabilidade e eficiência.
Quero aliar a esse episódio outro ocorrido durante o primeiro culto da Marambaia no último sábado. Em suas considerações iniciais o Pr. Carlos Mesa indagou quantos funcionários da EAMA estavam presentes e pediu que levantassem as mãos. Causou-me grande decepção notar que aproximadamente cinco pessoas levantaram as mãos. Dessas, três eram membros da Igreja da Marambaia.
Desejo chamar a atenção, ao relatar os dois episódios acima, para o quanto a Escola Adventista da Marambaia encontra-se distante da Igreja que a fundou e por ela tem se empenhado ao longo de toda a sua história. Outrora, ao chegar a Escola era saudado por qualquer funcionário que alí se encontrasse de plantão. Isso porque, com o Conselho Escolar funcionando, cada nova contratação tinha o conhecimento da Igreja. Além do mais, procuravamos dar prioridade aos membros da própria Igreja, valorizando, com isso, nossos irmãos desempregados ou que se encontravam em dificuldades financeiras.
Para os senhores e senhoras terem uma idéia, quando deixei o ancionato da Marambaia, dos 52 funcionários, incluindo aí os professores e administradores, 17 deles eram membros da Igreja. Hoje, são 67 funcionários e destes continuamos com os mesmos 17 membros da Igreja. É tanta cara estranha que penso por vezes estar em outra escola!
Entendo que os que tem sido ali empregados também tem necessidades. O que não entendo é o isolamento da Igreja em relação as questões da Escola, o que inviabiliza qualquer possbilidade de priorizarmos nossos membros. A Igreja não quer ter poder e não reclama a perda de espaço. Apenas reinvidica que o Manual seja aplicado, que o Conselho seja respeitado, inclusive reunindo-se mensalmente, como recomendam os periódicos da Educação Adventista e que não se peça apenas "nosso apoio" quanto a cessão de salas e. em contrapartida, nos cobrem o pagamento de aluguel pelo uso da quadra.
Sinceramente, já perdi a esperança que isso possa ser corrigido! Que temor é esse que os administradores tem de corrigir isso?