terça-feira, 16 de junho de 2009

PÂNICO NO COLETIVO

Hoje vivi uma situação que angustiou-me bastante. Necessitei transitar entre a Cidade Nova e a Br.316. É evidente que não fiz esse percurso a pé. Tomei um coletivo próximo ao Formosa, imaginando qual seria o roteiro que me aguardava. Eis que, após a Y. Yamada da Cidade Nova o veículo que me transportava começa a enveredar por um caminho que sempre julguei deveras perigoso, o PAAR. Provavelmente só o bairro da Terra Firme se assemelha àquela área, onde os assaltos a coletivos são constantes . Comecei a orar! Pensei em ligar pra casa e pedir perdão por deixar muito a desejar como pai e esposo. A cada novo passageiro que adentrava aquele ônibus colocava-me a olhar em seus olhos e a pensar "desse não passa"! Uma nova parada, um novo desafio superado. Quando o veículo se aproximava do perímetro mais perigoso de todos, a localidade chamada de Curuçambá, onde diariamente morre um e deixam um já encomendado pro dia seguinte, as margens avisto, dos dois lados da rua, guarnições da Força Nacional e da Polícia Militar com as armas em punho, revistando ônibus e motos que trafegavam por alí. Trata-se de uma área de "grandissimo risco"! Ocorre que pela manhã, havia lido num dos matutinos de nossa Cidade sobre a ocorrência de uma troca de tiros entre policiais e bandidos dentro de um coletivo que resultou em algumas mortes. Resumindo: eu não sabia se ficava aliviado com a presença dos policiais ou se aquela situação se tornaria na "gôta d'agua, que seria um confronto entre bandidos e policiais. Tão logo superei esta etapa da viagem, comecei a agradecer a Deus por preservar-me vivo. Afinal, ha poucos momentos, estaria na entrega de medalhas do mérito acadêmico no IAGP vendo minha Dani ser condecorada!!
Vocês acham que estou exagerando e sendo sensacionalista demais???