CONVIVENDO COM AS CRÍTICAS
Meu blog dá-me a oportunidade de, muitas vezes, abrir meu coração e compartilhar anseios, expectativas e sentimentos que insistem em acompanhar-me por muito tempo. Trazê-los a luz, proporciona-me uma "espécie de alívio". É como se os revelasse a amigos muito sinceros e especiais, embora eu esteja ciente que por aqui passam amigos do coração, mas também curiosos, olheiros, críticos e por aí vai.
Por falar em críticos, li a pouco no site do uol que o Senador José Sarney fez duras críricas ao comportamento da imprensa quando aos assuntos que o envolvem na vida pública. Porque será que homens e "mulheres" públicas, de todas as esferas são tão "sensíveis" às críticas? O que é mais interessante é que a grande maioria das críticas que são feitas são tão contundentes e irrefutáveis que aos criticados nada mais cabe senão sairem atirando pra todo lado, culpando esse ou aquele, sem fazer um "mea culpa" de seus procedimentos, buscando entender até que ponto deram margens aos comentários feitos. É como se todos fossem culpados, menos o criticado.
São incapazes de refutar as acusações que lhes são imputadas com argumentos ou provas que transfiram a seus acusadores a responsabilidade pelas denúncias. Em algumas ocasiões até transferem a responsabilidade por suas más condutas ou procuram "justificá-las" com expressões ou frases de efeito que nem eles mesmos acreditam no que dizem. Outro dia rí muito de uma questão que me foi apresentada, a qual não posso revelar, haja vista as implicações que sobreviriam a quem me revelou, já que foi uma questão tratada entre apenas duas pessoas. Quem sabe se daqui ha uns seis anos não revelo.
NÃO GOSTARIA DE ESTAR ALI
Fiz essa longa introdução para chegar a revelação que gostaria de fazer. Não é nada demais. Trata-se de uma questão minha, de sentimento, que ninguém tem ou tinha conhecimento até o dia de hoje.
Retornava de um curso, quando uma das minhas irmãs telefonava-me para informar que o estado de saúde de minha mãe não era dos melhores e que eu precisava ir ao hospital. Segui a orientação e, em poucos minutos encontrava-me no nosso querido HAB. Meu coração estava daquele jeito. Mal eu sabia o que me aguardava!
Subí as escadas com o fôlego acelerado. Meus batimentos cardiacos estavam a mil. Nem bem avistei minhas irmãs Luzia e Oscarina, fui logo avisado pela primeira que o horário de visitas estava iniciando naquele momento. Ainda não disse a voces que minha mãe estava na UTI. Continuando, a mesma irmã, dirigindo-se a mim, disse: " Mano, entra lá com a Oscarina. Eu já estive lá. Agora é sua vez". Um desespero tão grande tomou conta de mim que sequer tive forças para dizer a Luzia que não gostaria de entrar ali. A lembrança que quero sempre ter da minha mãe é de saúde, lucidez, de vida. Minha intuição dizia-me que o quadro que veria por traz daquela porta seria aterrador. Eis que a porta se abre e alguém chama pelos familiares da Dona Flora. Meus passos recusavam-se a seguir aquela direção. Na verdade o que eu desejava era correr, fugir dali pra algum lugar, ficar sozinho e orar pela minha mãe. Nossa, quanto é dificil lembrar de tudo aquilo. Cheguei a pensar que desmaiaria! Aos poucos fui me aproximando, Na entrada recebí um cumprimento carinhoso e amigo do Dr. Laurindo, saudando-me. A Dra. Sônia ao seu lado. Ao fundo, próximo a parede lateral, encontrava-se minha mãe. Entubada, inerte, porém com alguma lucidez. Limitei-me a passar as mãos sobre seus cabelos e meu silencio disse bem cruel dor que senti. Beijei-a ao sair e proferí a frase tão dita nessas ocasiões: " Porque, Senhor"? Antes que a porta se fechasse o Dr. Laurindo, ainda teve tempo de dizer: " Estamos lutando pra devolvê-la a voces com a saúde de uma criança"!
Saí dali e fui refugiar-me na sala de orações do HAB. Esvaziei-me, finalmente, de todo aquele angustiante sofrimento e entreguei nas mãos de Deus a vida da minha mãe, imaginando que a frase do Dr. Laurindo nada mais representava que um conforto. A mim bastava o que ví.
Ao chegar em casa compartilhei com minha familia tudo o que acabara de vivenciar. Deixei o celular ligado, ao lado da minha cama e aguardei pelo pior.
Pela manhã, cedinho, liguei pro Dr. Lira. Na ocasião encontrava-se dentro da UTI e disse-me que depois me retornava a ligação. Quando o fez foi pra dizer-me: " Sua mãe está reclamando da comida. Quer que tragam alguma coisa de casa pra ela comer"! Tomei um susto! Meu cunhado dizia-me isso sorrindo! Era a mais pura verdade! Aquela era a verdadeira Flora! Agora já com energia suficiente pra clamar por seus direitos. Ao longo do dia em minha mente ecoava a declaração: " Como Deus é extraordinário"! Meus olhos, mais uma vez, encheram-se de lágrimas, desta feita eram lágrimas de gratidão! Afinal, Deus poupara minha mãe mais uma vez! Enquanto caminhava, entre a Mauriti e a Barão do Triunfo pra ir buscar a Dani, louvava a Deus por mais essa oportunidade que Ele proporcionava a nossa família de termos por mais um tempo AQUELA QUE POR NÓS TUDO FEZ!!!
Meu blog dá-me a oportunidade de, muitas vezes, abrir meu coração e compartilhar anseios, expectativas e sentimentos que insistem em acompanhar-me por muito tempo. Trazê-los a luz, proporciona-me uma "espécie de alívio". É como se os revelasse a amigos muito sinceros e especiais, embora eu esteja ciente que por aqui passam amigos do coração, mas também curiosos, olheiros, críticos e por aí vai.
Por falar em críticos, li a pouco no site do uol que o Senador José Sarney fez duras críricas ao comportamento da imprensa quando aos assuntos que o envolvem na vida pública. Porque será que homens e "mulheres" públicas, de todas as esferas são tão "sensíveis" às críticas? O que é mais interessante é que a grande maioria das críticas que são feitas são tão contundentes e irrefutáveis que aos criticados nada mais cabe senão sairem atirando pra todo lado, culpando esse ou aquele, sem fazer um "mea culpa" de seus procedimentos, buscando entender até que ponto deram margens aos comentários feitos. É como se todos fossem culpados, menos o criticado.
São incapazes de refutar as acusações que lhes são imputadas com argumentos ou provas que transfiram a seus acusadores a responsabilidade pelas denúncias. Em algumas ocasiões até transferem a responsabilidade por suas más condutas ou procuram "justificá-las" com expressões ou frases de efeito que nem eles mesmos acreditam no que dizem. Outro dia rí muito de uma questão que me foi apresentada, a qual não posso revelar, haja vista as implicações que sobreviriam a quem me revelou, já que foi uma questão tratada entre apenas duas pessoas. Quem sabe se daqui ha uns seis anos não revelo.
NÃO GOSTARIA DE ESTAR ALI
Fiz essa longa introdução para chegar a revelação que gostaria de fazer. Não é nada demais. Trata-se de uma questão minha, de sentimento, que ninguém tem ou tinha conhecimento até o dia de hoje.
Retornava de um curso, quando uma das minhas irmãs telefonava-me para informar que o estado de saúde de minha mãe não era dos melhores e que eu precisava ir ao hospital. Segui a orientação e, em poucos minutos encontrava-me no nosso querido HAB. Meu coração estava daquele jeito. Mal eu sabia o que me aguardava!
Subí as escadas com o fôlego acelerado. Meus batimentos cardiacos estavam a mil. Nem bem avistei minhas irmãs Luzia e Oscarina, fui logo avisado pela primeira que o horário de visitas estava iniciando naquele momento. Ainda não disse a voces que minha mãe estava na UTI. Continuando, a mesma irmã, dirigindo-se a mim, disse: " Mano, entra lá com a Oscarina. Eu já estive lá. Agora é sua vez". Um desespero tão grande tomou conta de mim que sequer tive forças para dizer a Luzia que não gostaria de entrar ali. A lembrança que quero sempre ter da minha mãe é de saúde, lucidez, de vida. Minha intuição dizia-me que o quadro que veria por traz daquela porta seria aterrador. Eis que a porta se abre e alguém chama pelos familiares da Dona Flora. Meus passos recusavam-se a seguir aquela direção. Na verdade o que eu desejava era correr, fugir dali pra algum lugar, ficar sozinho e orar pela minha mãe. Nossa, quanto é dificil lembrar de tudo aquilo. Cheguei a pensar que desmaiaria! Aos poucos fui me aproximando, Na entrada recebí um cumprimento carinhoso e amigo do Dr. Laurindo, saudando-me. A Dra. Sônia ao seu lado. Ao fundo, próximo a parede lateral, encontrava-se minha mãe. Entubada, inerte, porém com alguma lucidez. Limitei-me a passar as mãos sobre seus cabelos e meu silencio disse bem cruel dor que senti. Beijei-a ao sair e proferí a frase tão dita nessas ocasiões: " Porque, Senhor"? Antes que a porta se fechasse o Dr. Laurindo, ainda teve tempo de dizer: " Estamos lutando pra devolvê-la a voces com a saúde de uma criança"!
Saí dali e fui refugiar-me na sala de orações do HAB. Esvaziei-me, finalmente, de todo aquele angustiante sofrimento e entreguei nas mãos de Deus a vida da minha mãe, imaginando que a frase do Dr. Laurindo nada mais representava que um conforto. A mim bastava o que ví.
Ao chegar em casa compartilhei com minha familia tudo o que acabara de vivenciar. Deixei o celular ligado, ao lado da minha cama e aguardei pelo pior.
Pela manhã, cedinho, liguei pro Dr. Lira. Na ocasião encontrava-se dentro da UTI e disse-me que depois me retornava a ligação. Quando o fez foi pra dizer-me: " Sua mãe está reclamando da comida. Quer que tragam alguma coisa de casa pra ela comer"! Tomei um susto! Meu cunhado dizia-me isso sorrindo! Era a mais pura verdade! Aquela era a verdadeira Flora! Agora já com energia suficiente pra clamar por seus direitos. Ao longo do dia em minha mente ecoava a declaração: " Como Deus é extraordinário"! Meus olhos, mais uma vez, encheram-se de lágrimas, desta feita eram lágrimas de gratidão! Afinal, Deus poupara minha mãe mais uma vez! Enquanto caminhava, entre a Mauriti e a Barão do Triunfo pra ir buscar a Dani, louvava a Deus por mais essa oportunidade que Ele proporcionava a nossa família de termos por mais um tempo AQUELA QUE POR NÓS TUDO FEZ!!!