A Assembléia da próxima quadrienal da Associação Baixo Amazonas receberá delegados com uma preocupação mais direcionada a realidade local de suas igrejas. São líderes de qualidade que amam a igreja local, sem preocupar-se, contudo, com o todo. Ou seja, para eles o mais importante é o que diz respeito ao dia-a-dia da sua comunidade local.
O que é mais interessante é que essa realidade é cada vez mais crescente. A Igreja do Marco I sempre teve essa postura, que agora faz escola. Raramente vemos representantes de algumas igrejas, dentre elas o Marco I, nos encontros gerais promovidos pela Instituição que nos representa (ABA). No último concílio de anciões, ao qual compareci a convite do Presidente, ainda que já esteja aposentado da função de ancião, surpreendi-me ao ver ali vários lídres da igreja do Marco, o que, no geral, não é comum. Outrora, conversando com o Dr. Botti, ancião daquela Igreja, indaguei sobre o porque dessa postura e, ao ouvir sua justificativa, quase converto-me a esse estilo. Dizia-me que agindo assim sentem-se mais tranquilos, já que ficam mais autônomos e, como tem uma boa estrutura, evitam, tanto interferir nas questões de interesse coletivo, como também protegem-se de interferências nos assuntos que lhes dizem respeito diretamente. Como disse, ouvi, entendi, respeitei e achei que tem muito sentido essa atitude. Há uma outra igreja, cujo nome não vou mencionar, que já adota atitude idêntica em relação a educação.
Como esse procedimento de isolamento de algumas igrejas vem crescendo, procurei identificar quais serão os delegados que estas enviarão a próxima Quadrienal e, anotem, dos dez apenas um tem preocupação com o geral, com o coletivo, com a Instituição. Os demais, nove, querem mais é estruturar suas igrejas locais e atender as necessidades que lhes são específicas. Pensando bem, não sei mais se essa atitude é equivocada ou não. Antes não concordava, mas agora já vejo muito sentido nela. Como exemplo, vou apresentar o delegado da Marambaia, meu amigo e irmão Dr. Josué Dutra de Moraes. Um ótimo advogado, filho de familia de pioneiros da Marambaia, um homem que ama a igreja local e que por ela se dôa. É um homem de posições firmes em defesa dos interesses da igreja local, sobretudo no que diz respeito a área da educação adventista. Suas observações são sempre muito responsáveis, embasadas e contundentes Certamente levará muitas contribuições a quadrienal na área educacional.
A se confirmar essa realidade, não deveremos ter surpresas quanto a mudanças no atual quadro de administradores e departamentais da ABA na assembléia do próximo mês. É possível que, por uma questão apenas e tão somente de dar uma satsfação aos membros e, por considerar-se que é "chato" uma reeleição de 100%, apenas um departamental seja substituido, muito mais por iniciativa da Instituição (transferência antes da quadrienal) do que propriamente dos delegados. Ao fazer essa análise não estou propugnando que a mudança deva ser geral. Trata-se de um parecer meu, que pode até nem se confirmar.
Os delagados das maiores igrejas de Belém são os seguintes:
- Marco I : Anciões Nelson Soeiro e Scylla Zeferino;
- Pedreira: Dr. José Lira Sobrinho, ancião;
- Central: Zenilda Fecury;
- Coqueiro: Dr. Elias Nascimento, ancião;
- Marco II: Pastor Mauro Assis;
- Centro Nipônico: Aldenor Golçalves, ancião;
- Marco III: Lucivado Alencar;
- Marco IV: Serafim Lamêgo
- Cidade Nova V: Vagner Guimarães, ancião;
- Tenoné: Edmar _________,ancião;
- Tenoné: Edmar _________,ancião;
Volto a dizer que são homens íntegros, dignos da confiança de suas igrejas, contra os quais nada tenho contra, só a favor! Estou referindo-me ao perfil geral dos delegados da assembléia a partir da média dos delegados da capital.
Aguardemos para conferir!
