quinta-feira, 1 de outubro de 2009

SIGA A BÍBLIA I
Pensei em não comentar a forma como se deu o projeto SIGA A BÍBLIA em Belém. Testemunhei apenas a recepção no Aeroporto Internacional de Belém e a programação da noite do dia 29 na Aldeia Amazônica. Lamentei muito não estar presente na recepção que o IAGP deu a Bíblia que, segundo comentários, foi um dos melhores momentos, inclusive recebendo elogios do Pr. Edson Choque e de setores da UNB. Além da bela recepção organizada pelo IAGP, mereceu destaque, na opinião dos que compareceram ao evento, o respeito e interesse dos alunos pela Palavra de Deus.

SIGA A BIBLIA II
Não resta nenhuma dúvida que o Projeto SIGA A BÍBLIA teve muitos momentos marcantes e emocionantes em Belém. Quando o portão de desembarque do nosso aeroporto se abriu, todos fomos tomados de forte emoção. Seguiram-se as homenagens, ainda no aeroporto, com discursos de ótima qualidade dos oradores e dalí a comitiva seguiu rumo a União Norte Brasileira.
Tenho informações que as diversas atividades desenvolvidas por onde a BÍBLIA passou causaram uma ótima impressão, tanto na Câmara Municipal de Belém, como no Tribunal de Justiça do Estado, representando, portanto um belo testemunho do povo adventista.
Quero fazer, no entanto, um breve comentário sobre a programação da noite.
Caminhando da Travessa Lomas Valentinas em direção ao evento, imaginei que havia chegado atrasado por não visualizar, de longe, nenhum sinal da programação, marcada para as dezenove horas. Ao aproximar-me, percebi estar enganado. Os desbravadores, aguerridos, deram um "show". Aliás, a estrutura que nossos clubes possuem, que remonta a época em que era departamental de jovens o Pr. Kuarup Reis, é algo maravilhoso.
Minha surpresa ficou por conta do pequeno número de pessoas presentes. Um "GRANDE AMIGO", aconselhou-me, em encontro que tivemos ha poucos meses, a não valorizar muito as propagandas dos eventos realizados em outros estados. Infelizmente não tenho como evitar isso! De minha parte não há nenhuma crítica aos coordenadores do evento a nível local. Mas, como explicar que nosso Campo (ABA), que possui uma rádio de longo alcance, conseguiu levar a Aldeia Amazônica pouco mais de 2.500 pessoas? É bem verdade que tratava-se de um dia comum, de atividades profissionais e estudantis. Ocorre que numa segunda-feira, um dia considerado por todos como um dia chato, "de ressaca", Manaus conseguiu levar a evento semelhante mais de 20.000 pessoas. Como sou ruim de estatística, por isso abandonei um curso de técnico de segurança do trabalho, liguei pra quatro amigos que estavam presentes no local do evento com o intuito de ouvir deles um parecer quanto ao público presente. Todos deram-me suas estimativas. Um deles, no entanto, foi mais além e deixou-me sobremodo nervoso, ao dizer: "Aqui deu menos de 3.000 e em Manaus 30.000. Foi por isso que eles levaram a Copa". Independente desse irônico informante haver super estimado os números, é de causar muita interrogação e "porquês" o ocorrido. Não tenho dúvida que aqueles que estavam a frente do evento procuraram fazer o seu melhor. Louvo a Deus pelos muitos testemunhos que tenho ouvido, até de conversão de pessoas durante a passagem da bíblia no IAGP. Mas, é de se parar um pouco para analisar porque, inclusive, apenas o jornal O DIÁRIO DO PARÁ fez alusão a programação, dando ênfase mais ao Tribunal de Justiça do Estado, como sediador do evento.
Uma amiga desabafou dizendo: "Talvez seja o caso de recorrermos novamente aos cartazes para divulgação. Nossa Rádio tem uma ótima programação e divulga muito bem o que lhe pedem, mas as pessoas estudam, trabalham e não tem muito tempo de ouvir a nossa emissora".
Concluindo: se em Manaus deu 20.000, em São Luiz 8.000 e em Belém 2.5000 há algo errado, sim!
Talvez alguém possa ter isso como crítica. Mas a intenção é "sinalizar"!